Mendonça Filho é cotado para ser ministro das Comunicações de Michel Temer
Além do PSDB, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) decidiu incluir o DEM na sua equipe ministerial, segundo o Blog do Josias, do portal Uol. Substituto constitucional da presidente Dilma Rousseff, o peemedebista recebeu na noite dessa terça-feira (26) a visita do prefeito de Salvador, ACM Neto.
Segundo o blog, eles conversaram sobre o retorno da legenda à Esplanada. E acertaram que a definição da negociação será feito em reunião com a participação do senador Agripino Maia (RN), presidente do DEM nacional.
Para o DEM, deve ser destinado um ministério, provavelmente o das Comunicações. Por ora, os nomes mais cotados são os deputados de José Carlos Aleluia (BA) e Mendonça Filho (PE). Temer cogita também indicar Rodrigo Maia (RJ) para a função de líder do governo na Câmara. Já de acordo com o blog do Noblat, do jornal O Globo, o Ministério de Minas e Energia vai ser destinado ao democrata baiano.
Temer se reuniu também nesta noite com os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e no Senado, Cássio Cunha Lima (PE). Disse que chamará na semana que vem o presidente da legenda, Aécio Neves.
Para Geraldo Julio, PSB não deve participar de eventual governo Temer
Prefeito é favorável à realização de novas eleições
Geraldo Julio defende que PSB não participe de eventual governo Temer
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Em meio à indefinição do PSB sobre participação no eventual governo do vice-presidente Michel Temer, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), defende que a sigla não faça parte da gestão. Semelhante ao posicionamento do governador Paulo Câmara, o prefeito é a favor de novas eleições.
"A gente tem essa posição. O partido assumiu isso na comissão executiva, colocou isso, anunciou e eu sempre tive essa posição. Falei isso desde dezembro do ano passado", afirmou o socialista, após assinatura de convêncio com Hospital do Câncer, que vai gerenciar Hospital da Mulher do Recife.
Existe uma divisão dentro do partido sobre o ingresso no governo do PMDB. Há os que querem fazer parte do novo governo e há os resistentes a aceitar ministérios. Em Pernambuco, toda a bancada do PSB - formada por cinco parlamentares - votaram a favor do impeachment. O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) também é favorável ao impedimento de Dilma.
Segundo Geraldo, a maioria do partido já se posicionou, individualmente, pela não participação no governo de transição. A sigla tinha marcado reunião nesta quinta-feira (28) para definir a situação, mas o encontro foi adiado.
"Minha opinião é essa, acho que a gente não deve participar do governo. Devemos apoiar naquilo que seja importante para o País", afirmou Geraldo.
Para o socialista, diante da crise instalada no Brasil, é necessário um "presidente com a legitimidade da população", no caso através dos votos. "A gente acha que o Brasil precisa ter um presidente para fazer as mudanças que o País precisa e para recolocar país nos trilhos. então a gente acha que um presidente eleito pela população pode conseguir essa força política e fazer essas transformações", analisou o prefeito.
Nessa terça-feira (26), em entrevista ao interino da coluna Pinga-Fogo, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, explicou a divisão do partido.
“Ouvi muita gente do partido e resolvi adiar a reunião e convocar outra. Mas não sei a data da próxima. Vou decidir ainda porque precisa amadurecer um pouco a ideia… na verdade, a reunião seria para examinar esse tema relacionando esse novo cenário com o futuro do iminente governo Michel Temer… qual seria a nossa posição, se participar, se não participar. Há um grupo que acha que deve, outro grupo que acha que não deve. Achei que precisava de mais tempo para administrar isso e ouvir todo mundo”, explicou Siqueira.
Essa não é a primeira vez que o PSB fica dividido em relação a um assunto relevante para o partido. Os dirigentes socialistas demoraram a oficializar que iam deixar a posição de independência ao governo Dilma Rousseff (PT) para integrar a oposição. Reuniões foram marcadas e desmarcadas diversas vezes.
Paulo Câmara quer evitar greve na PM, mas pediu apoio à Força Nacional
Governador afirma não ter condições de pagar aumento salarial de 25%. Numa eventual paralisação dos policiais, terá apoio de policiais federais e do Exército
Câmara espera evitar impasse com policiais militares
Ashlley Melo/ JC Imagem
JC Online
O governador Paulo Câmara (PSB) pediu há pouco bom senso dos policiais militares para que não decretem greve. Ele disse que "o momento é descabido", referindo-se ao aumento salarial de 25% pleiteado pela classe numa situação de crise financeira do Estado. Câmara disse que busca alternativa "dentro do diálogo". Mas, já está se antecipando para uma eventual paralisação."Os comandantes estão trabalhando para, numa eventualidade, ter polícia nas ruas. E solicitamos ao governo federal ajuda da Força Nacional de Segurança e do Exército em caso preventivo", adiantou, após solenidade de posse dos dez primeiros aprovados em concurso da Agência Reguladora de Pernambuco (Arpe), na manhã desta quarta (27/04), no Recife.
Câmara enfatizou que a condição financeira do Estado impossibilita a concessão do aumento salarial. "Estamos muito perto do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal. A dificuldade financeira do Estado brasileiro é muito grande. Não há caixa para pagar. Espero bom senso, o governo está buscando alternativas dentro do diálogo, não dá para atender esse pleito de 25%, não há caixa", alegou.
O governador disse que "vai trabalhar dia e noite para não haver esse impasse, e havendo esse impasse, garantir a segurança da população pernambucana". Mesmo se estivesse mantida reunião da executiva nacional do partido em Brasília para amanhã (foi adiada), ele disse que não viajaria diante dessa negociação com a polícia.
Questionado também sobre a crise nas unidades de saúde, informou que não há recursos para ampliar serviços e que o Ministério da Saúde também não está credenciando novas unidades. "Já autorizei a contratação de mais de dois mil profissionais para a área e a melhoria do serviço só pode ocorrer dentro das nossas possibilidades".
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